22.6.14

Uma questão de quilos

Toda a gente se "queixa" do mesmo, e eu, é praticamente impossível não me juntar à maioria da população deste planeta. Numa relação existe sempre um que dá mais que o outro. É impossível colocar uma relação em perspectiva de forma imparcial. Coloque num prato da balança o que fez pelo outro e no outro prato o que recebeu do mesmo. Há equilíbrio? Se a resposta é "sim", parabéns, é um privilegiado (e, a meu ver, ou teve muita sorte nas pessoas com quem se cruzou ou acha que fez muito pouco). Se a resposta é "não", parabéns, encontra-se do lado da maioria (não é por isso que o felicito).
O que fazemos e o que recebemos não é quantificável. ou, pelo menos, não é comparável (não da mesma forma como comparamos duas laranjas e tentamos perceber qual pesa mais). Não há medida universal para os sentimentos. para uns bastam palavras, para outros a lembrança.
Não gosto de generalizar sentimentos. Não gosto de tomar as pessoas por farinha do mesmo saco (embora uns se achem dignos de um saco bordado a ouro). Mas a verdade é que a minha balança nunca fica equilibrada. a uns eu dei de mais, a outros dei-me de menos. No final acreditem que as contas se acertem.

3 comentários:

Andreia Morais disse...

Depende de pessoa para pessoa, mas acho que é inevitável isso acontecer. Também porque, em muitos casos, faz parte da natureza de cada um: há quem se entregue mais porque é feliz assim, porque é assim que faz sentido; e depois há outros que dão menos, mas isso não quer dizer que não sintam de verdade, simplesmente não conseguem dar mais porque nunca foram assim. Depois também depende dos momentos, do estado de espírito... Há muitos factores que influencia, na minha opinião claro (que vale o que vale)

Beijinhos*

Beatriz. disse...

Escreves muito bem mesmo!

Sadie disse...

Gostei o teu blog :)