11.6.14

Ausências.

Porque não as perdoo, porque não as esqueço, porque não há nada mais triste que uma ausência. São perdas irreparáveis essas criadas pela solidão para a qual nos atiram aqueles que simplesmente deixam de aparecer. Aos poucos toda a ausência se torna num enorme parêntises onde guardamos tudo o que de bom houve, Todas as palavras trocadas e os gestos que não foram retribuídos. Quem muito se ausenta um dia deixa de fazer falta. Mas será que quem se ausentou pode sentir a nossa falta?

Um comentário:

Andreia Morais disse...

Uma ausência custa sempre, sobretudo porque nunca a sentimos por alguém que não nos diz grande coisa (ou mesmo nada). Não sei se quem se ausenta sente a nossa falta. Há alturas em que quero acreditar que sim, porque é sinal de que isso aconteceu por acasos da vida e não por vontade da pessoa. Mas depois há outros dias em que acho que se sentissem realmente a nossa falta não iam embora