boato? que bicho.

Só estou mesmo a escrever aqui porque o blogue já começa a mostrar sinais de aranhas. Bem, e eu odeio aranhas. Avançando. Afinal de contas, em que consta esse bicho a que chamam boato? Ora bem, em primeiro lugar, existem requisitos para o dito boato. Tem de existir um grupo de individuos com demasiada imaginação e falta de outros hobbies por serem pessoas horriveis e não saberem fazer mais nada com a vida. Mas bem, histórias sobre pessoas horriveis talvez guarde para um video que nunca terei paciencia digna de executar. Pronto, estes individuos, desprovidos da inteligência suficiente para terem como hobbie outras coisas, dedicam-se à criação de boatos. E isto de criar boatos, é coisa para ser património da humanidade imaterial. Ai, sim sim. É que chega quase ao nivel de ser uma arte. Pegar num acto banal do dia-a-dia como, sei lá, agora assim do topo da minha cabeça, comer uma banana (a sério Ana, isso é a primeira coisa que te vem à cabeça? Deixem de ser porcos) e espalhar que nós estamos, efectivamente, a ter um caso com aquela banana, é coisa que nem o Da Vinci se via capaz. Ou melhor, nem o Cláudio Ramos, que é especialista nessa história do boato. É preciso ser possuidor de uma mentalidade exuberante e de uns quantos sentimentos criticos do banal acto de o quer que seja. E o criador do boato é também um mestre na arte de se camuflar na sociedade. Nunca sabemos onde está um. Vejam lá o que fazem aos peluches na cama, de verdade. É que nunca sabemos se não há alguém por baixo da cama. E na rua, olhem sempre para os velhos. É que esse é um boato mais fácil de desmanchar. Agora se olham para alguém da vossa idade, nem que seja rapariga, viram lésbicas tão rápido que essa rapidez até vos corta o cabelo à homem e vos veste uma camisa de lenhador. Depois não digam que não vos avisem. Afinal, de coisas banais que constituem um texto estupido se aprende muita coisa. Nem que seja parvoices que me ocorreram pela cabeça agora e que, efectivamente, decidi divulgar.